terça-feira, 11 de novembro de 2008

48.


Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quanto tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doloridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz



Djavan - Composição: Charles Chaplin

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

47.


... se você quer que alguma coisa seja bem-feita, faça você mesmo.
Às vezes esperar por ajuda ou até mesmo ser ajudado, só atrapalha o bom andamento das coisas. Sem contar que quando você mesmo faz, principalmente pela primeira vez, e erra, fica mais tolerante com você mesma do que se fosse com outra pessoa que fizesse e errasse.

foi assim que eu aprendi a cozinhar, a secar meu cabelo, a me depilar, a passar roupa e mais um punhado de coisas

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

46.


Detesto discutir com pessoas que gosto. Mas parece que a situação é cíclica.
Cada parte quer se achar dona da situação, da verdade e da outra parte. Assim complica.
Existem muitas coisas complicadas e difíceis de entender, tipo álgebra, nietzsche, dotoievsky, política economica. Mas nada, nada se compara a complexidade de um relacionamento. Você está lá na maior intimidade, compreensão, sentindo-se uma estrela do cinema (afinal, vinha acontecendo cenas hollywoodianas na sua vida) quando de repente, surge uma nuvenzinha negra lá no horizonte... quando você se dá conta a nuvenvinha se tornou uma tempestade e simplesmente não consegue entender por que a situação ficou perturbadora ou por que as pessoas complicam tanto.
+
"A vida é muito rápida: faz a gente ir do céu ao inferno em questão de segundos."(Paulo Coelho)

domingo, 14 de setembro de 2008

45.


Quando eu tinha 12 anos e estava na 6ª série, eu me apaixonei por um garoto nada a ver. E quando eu digo que ele era nada a ver, é porque realmente ele era NADA A VER, seja comigo, seja com a situação, seja com tudo. Pensei que essa minha capacidade de sempre se apaixonar por pessoas nada a ver iria passar com o tempo. Ledo engano. Não passa.

domingo, 7 de setembro de 2008

44.


Eu simplesmente não tenho a menor vocação pra ser super-heroína, seja de história em qaudrinho, seja da vida real, seja na minha cabeça. Ainda não entendo por que algumas pessoas tem uma espécie de "síndrome do bode expiatório"; são aquelas pessoas que parecem querer carregar o mundo nas costas. Cuidar da prórpria vida já é um saco, imagina, então, querer resolver os problemas do mundo, de TODO mundo.
O pior é que eu ando numa fase dessa, de querer resolver tudo pra todo mundo. Como se fosse uma pena, uma sanção, que me imponho a fim de compensar, digamos, minhas maldades.
É, coisa de gente MEIO neurótica. Eu sei.
Cansa, sabia? E eu estou cansada; até já vejo o dia em que eu vou estressar com tudo isso e deixar meia dúzia de barrigudinhos na mão.


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

43.


O tolo lança sua âncora na calmaria, já o imbecil o faz na tempestade. Nós sabemos que o mar e o vento são soberanos. Só navega quem se solta, respeita o que não controla, respira e se deixa levar. Vencer o medo do naufrágio significa descobrir, enriquecer, ver outras paisagens, abrir caminho para o inédito, para algo que nunca se viu antes. Para o que, porque não havia, não tinha explicação. Graças a Deus.

domingo, 20 de julho de 2008

42.


"Pessoas precisam de muitas palavras para não dizer o que querem dizer de verdade"


Estou de poucas palavras. Porque em muitas situações me encaixo na frase acima.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

41.


Sabe aquela frase, que muitas pessoas dizem:
"Quanto mais conheço os homens, mais amo meu cachorro?"
Nunca fez tanto sentido que nem agora...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

40. Retro I

Ser solitário é opção, mas solidão é coisa diferente. Ser sozinho é viver em seu exclusivo paraíso ou inferno interior. É ter o semblante impresso na vidraça da janela do mundo.
Ser solitário é isolar-se de si mesmo. É buscar o reflexo e descobrir o vazio, o opaco.
Sozinho é quem quer conviver consigo mesmo sem testemunhas.
Solidão é a frustração de não ouvir sequer a própria voz.
Eu, particularmente, não temo a solidão. Ela só chegará se eu deixar que a minha companhia se torne insuportável para mim mesma.
Afinal, o que me assusta não é ser só; o que me apavora é ter saudade.
Saudade tal qual a que o dia sente da noite.


terça-feira, 24 de junho de 2008

39.


Descanso da faculdade. Graças à Deus, porque parece que quanto mais perto de entrar de férias, mais demorado o tempo passa. Terminei agora o 1° semestre, que diziam ser o mais sem-graça, o mais entediante. De fato, é sem-graça e muito entediante. E se não fosse por alguns fatos isolados, por exemplo ter feito duas amizades que nunca mais vou esquecer dentre outras coisas, eu acharia a universidade a coisa mais sem-graça do mundo. Acho que o que acontece é que a gente vai com muita sede ao pote, com expectativas mil e aquela energia toda e tal e tal, pra mais pra frente descobrir que nem tudo é festa, cachaça e homens. A gente que não estuda pra ver... Minhas notas foram até razoáveis, a média delas deu 8,69. E eu detesto coisas razoáveis, portanto, para o próximo semestre minha prioridade será estudar, estudar, estudar muito. Muito mesmo, ao triplo, ao quádruplo... Mas vi um lado bom nisso tudo: se eu consegui terminar o primeiro semestre, o resto eu consigo, facinho. Porque eu tinha (tenho) um problema em começar coisas e não terminar... Foi assim na outra faculdade, de Letras; e também nas aulas de música; e também nos cursinhos para concurso. Com muito esforço e com muita disciplina, porém, estou começando a mudar essa característica caótica da minha personalidade. Deus seja louvado por isso!!!

***

"Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim!" (Drummond)



Pronto, agora não é mais Freud que explica. É Drummond.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

38.

Coisas que eu adoro:

Andar descalça
Tulipas (acho-as lindas e só. No geral, detesto flores)
Telefonemas especiais em qualquer hora do dia
Uma BOA noite de sono
Achar dinheiro na rua, nem que seja 50 centavos. Já ajuda, afinal, vida de estudante é dura...
Comer sem culpa
O sorriso dos meus amigos, parentes, das pessoas que amo
Comprar um modelito novo
Ler um bom livro
Barulho do mar. É tão TOP o mar...
Dar presente e ver a cara de feliz da outra pessoa
Ócio. Quase sempre é criativo...
Ver na balança que eu emagreci
House, Dr House... como digo para a fer: “ô lá em house hein...” ou “a mancadinha do House é top”*
Gritar de felicidade
Beijo roubado
Arrancar sapatos depois de uma noite cansativa
Cheiro de bolo de laranja que minha mãe faz
Audrey Hepburn
Comer brigadeiro de colher
Gatos. Tenho uma paixão platônica por eles. Tão lindos, tão excêntricos, tão sérios, tão independentes...

"Meus gostos são simples: prefiro o melhor de tudo." (Oscar Wilde )

*: piadinhas infames...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

37.

Procura-se um Amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de Sol, da Lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser; deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Vinícius de Moraes

quarta-feira, 28 de maio de 2008

36.


Alguém aí já dizia que “muitos falam como bosques, mas vivem como pântanos”. Não adianta. Desde sempre somos caricaturados, somos maquiados de uma forma tão perfeita que quando tentamos tirar essa armadura não pensamos se temos estômago para isso. Se iremos suportar esse jogo sujo, previamente marcado, onde já se sabe quem serão os vitoriosos e os perdedores, mas que fingimos não perceber e batemos os pés e gritamos para todos que conosco não é desse jeito, que nós vamos fazer diferente e no fim voltamos ao ponto inicial. Pois, no fundo todos sabemos onde isso acaba.
Momento Desedificante.

terça-feira, 20 de maio de 2008

35.


“Cantando”:
“Denominator, go Decatur, go Decatur, it’s the great I’m…” do Sufjan Stevens. Alias, estou viciada nas musicas dele.

“Observações alheias:”
- Cursar Direito faz mal às pessoas; a menina que senta na minha frente pensa que está na Broadway. Ou em Harvard...

“Observações minhas:”
- IDE CATAR-VOS TODOS OS INSANOS-ALIENADOS-DESTA-BOSTA-QUE-SÓ-COMPRAM-LIVRINHOS-DA-MODA-PRA-DIZEREM-QUE-SÃO-ANTENADOS.

“Considerações:”
- Eu tenho dormido mal. Comido mal. Uma loucura.
- No congresso: um amigo vai vestido à la Agostinho Carrara.
- Nesse mesmo congresso: as palestras estavam tão interessante que tinha gente (tipo eu) que ou cochilava ou jogava STOP ou jogava no celular.
- Ainda nesse mesmo congresso: minha amiga levou um tombo.


"Considerações finais":

- Minha casa está em reforma. E devo dizer: que meeeeeerda.

- Eu volto, ainda nesse mês. É que está tão tumultuado...


sexta-feira, 9 de maio de 2008

34.

Set-list

Eu nunca:
- eu nunca fiquei grávida.
- eu nunca terminei de ler Iracema (José de Alencar) e temo que nunca vá terminar.
- eu nunca estive no meu peso ideal, sempre a mais.
- eu nunca consegui virar vegetariana, por mais que eu quisesse e achasse bonito.
- eu nunca quebrei nada, nem perna, nem braço, nem cotovelo, nem dente. Nadinha.
- eu nunca pisei no consultório de um psicólogo, psiquiatra nem nada parecido. E vou bem, obrigada. Eu acho, pelo menos...

O que eu ainda não:
- eu ainda não sei dirigir.
- eu ainda não me livrei de todos os complexos e inseguranças que tinha.
- eu ainda não tenho rugas.
- eu ainda não visitei todos os lugares que quero conhecer
- eu ainda não descobri qual é a minha vocação

O que eu ainda, sim:
- eu ainda assisto Chaves e Chapolin.
- eu ainda tomo leite. Não gosto, mas tomo.
- eu ainda tenho contato com alguns amigos de infância.
- eu ainda consigo escrever em grego, mesmo usando-o raramente.
- eu ainda falo com meu gato (mas ele continua não respondendo)
- eu ainda tenho vontade de esgoelar pessoas sem desconfiômetro.
- eu ainda adoro shows de pop, rock, samba, enfim... mas prefiro jantar com amigos ou meus pais do que me acabar em alguma festa.

O que eu não mais:
- eu não estou mais nem aí pro gosto musical dos meus amigos.
- eu não consigo mais dormir 8 horas seguidas.
- eu não consigo mais comer de tudo sem engordar.
- eu não gosto mais de sair pra lugares muito tumultuados.
- eu não sou mais uma paranóica com horários.


E o que eu já:
- eu já aprendi a me livrar das neuroses que atrapalham um relacionamento
- eu já aprendi a dividir o meu espaço com outra/s pessoa/s sem brigar por bobeira
- eu já aprendi a assumir responsabilidades
- eu já aprendi a cozinhar.
- eu já sei dar banho em bebê.


segunda-feira, 5 de maio de 2008

33.


E aí eu chorei... Chorei sem saber o motivo, talvez em comemoração aos meus 19 anos...
Porque nossa alma menstrua. A alma fica fértil em algum momento da vida, e a gente passa a ser capaz de procriar. E descobre que mamãe estava errada, e maturidade nada tem a ver com cólicas e absorventes. Virar mulher é mais que isso. Sem perceber a gente dorme criança e acorda com a calcinha da alma encharcada. A gente vai decidindo tudo: escolhendo gente pra entrar e ficar em nossa vida, escolhe a cor do cabelo, onde e como gastar o dinheiro, o tipo de programa que quer naquele sábado a noite, e a viagem desejada, quando e como. Sem perceber, aprende a optar, e descobre aridamente que tudo é um grande jogo de escolhas. Permitir intrusos, aceitar ofensas, calar mágoas, aquele filho que (ainda) não pudemos ter, o casamento que não teremos (ou quem sabe), a possibilidade de "desejar" de tantas formas, o porre almejado, a caixa de bombons depois de um dia ruim como fuga. A alma menstrua em algum momento e a gente se dá conta de que somos responsáveis por nós mesmas. E é dolorido sim. A gente acorda mais molhada, mais distante, mais serena. Mais presente. Mais no presente. De repente acordei assim.
Acendi uma vela e quis iluminar pensamentos. Arrumei gavetas, joguei velhas fotos no lixo, tirei aquela lembrança do alcance das minhas mãos, me perdoei pela pessoa excepcional que não consigo ser, senti saudades do primeiro amor, coloquei a flor vermelha no cabelo, escolhi esmalte novo ("poema"), e fiz brigadeiro aos montes pra me acompanhar, porque não é possível culpar isto ou aquilo. Dei-me conta das limitações que são tantas. E das escolhas erradas, e repetidas. Dei-me conta dos ciúmes que me fazem tão mal. E do cansaço que me causo, e do sossego que tantas vezes não me permito. Dei-me conta de que sem perceber a alma menstrua, e a gente acaba com cólica de si mesma. Do que permitimos aos outros, e do que não nos permitimos. Enquanto a vela queima, queimam as sensações ruins em mim. E o medo dos 19 vai embora na fumaça. Mas no fundo satisfeita, porque crescer é inevitável. E seria mesmo preciso que um dia essa alma sangrasse...


ps: Esse texto não é meu; foi adaptado (para a minha situação) de um texto que tirei do blog Pequeno Rascunho.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

32.


Só tem uma coisa que me deixa mais irritada do que sentir frio:
É sentir dor. Qualquer tipo de dor.
Mas é o frio, neste momento, que tá me deixando super irritada e super mais ou menos.

Enfim...
Um feriado super bom pra você ou vocês, sei lá. (alguém ainda lê isso daqui?)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

31.

Às vezes eu penso muito antes de falar. Outras vezes, penso, penso e penso e acabo não falando nada. Mas ainda tem quando eu esqueço de pensar e disparo a falar sem olhar pra frente, pro lado ou pra qualquer outra coisa. Falo de mim, do nada, do que virá e do que já foi. Falo do que poderia ter sido e nem sei direito porquê... aí quando dá Aquele aperto no peito, eu me calo. E interessante é que o silêncio fala por mim. Porque não só eu, mas todos nós, falamos pelos olhos, pela pele, pelos gestos, pelo silêncio. Eu falo pouco, comparado aos meus amigos. Mas tem dias que eu acordo querendo descontar tudo o que não falei nos outros dias; nessas horas, eu nem lembro de pensar e acabo falando demais. Geralmente, são nesses dias que eu cometo as piores burradas...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

30.

"Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim."

Caio Fernando Abreu


"Eu amei... E amei, ai de mim, muito mais do que devia amar..." (Gal Costa)


Voltei. Desculpa pelo sumiço; prometo ser mais pontul e receptiva dessa vez.

terça-feira, 25 de março de 2008

29.


Tempo.


quinta-feira, 13 de março de 2008

28.

Às vezes é bom sumir.
Outras vezes é bom ficar calada e deixar as coisas correrem paralelas, sem muita interferência nossa.
Às vezes na tentativa de querermos melhorar a situação, o único resultado que conseguimos é piorar ainda mais.
Há dias em que a gente some mesmo, se esconde, se enfia num buraco. Aí, quem sabe, os outros lembram da gente... nem sempre dá certo, nem sempre vale a pena tentar. Mas acontece que em certos momentos o melhor é sumir mesmo. Momentos de crises existenciais, de fardos pesados...



terça-feira, 4 de março de 2008

27.


Cadê minha fada madrinha?
Na hora que eu mais preciso ela some...


sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

26.


Se...

Se eu fosse um mês: Maio, o mês que eu nasci.
Se eu fosse um dia da semana: sexta-feira.
Se eu fosse uma hora do dia: 6 horas da manhã.
Se eu fosse um planeta: Vênus.
Se eu fosse uma direção: a que Deus quer.
Se eu fosse um móvel: uma mesa.
Se eu fosse um líquido: água.
Se eu fosse um pecado: luxúria, é o melhor de todos.
Se eu fosse uma pedra: qualquer uma que não ficasse no seu caminho.
Se eu fosse uma árvore: de grande sombra, tipo uma mangueira...
Se eu fosse uma fruta: maçã.
Se eu fosse uma flor: detesto flor.
Se eu fosse um clima: quente.
Se eu fosse um instrumento musical: contra-baixo acústico.
Se eu fosse um elemento: terra.
Se eu fosse uma cor: vermelho.
Se eu fosse um bicho: coruja.
Se eu fosse um som: risada.
Se eu fosse uma música: algo que agrade os seus e os meus ouvidos.
Se eu fosse um estilo musical: Jazz.
Se eu fosse um sentimento: alegria.
Se eu fosse um livro: O Poderoso Chefão, de Mario Puzo. Dentro outros.
Se eu fosse uma comida: não sei..
Se eu fosse um lugar: minha casa, meu quarto, minha cama.
Se eu fosse um gosto: de um beijo bom.
Se eu fosse um cheiro: de folha seca.
Se eu fosse uma palavra: razão.
Se eu fosse um verbo: ser.
Se eu fosse um objeto: um canivete.
Se eu fosse uma parte do corpo: boca.
Se eu fosse uma expressão facial: sorriso.
Se eu fosse um personagem de desenho animado: James P. Sullivan, do filme Monstros AS.
Se eu fosse um filme: Comédia.
Se eu fosse uma forma: uma curva.
Se eu fosse um número: 7.
Se eu fosse uma estação: outono.
Se eu fosse uma frase: "Abençoados sejam os esquecidos, pois tiram o melhor de seus equívocos." (Nietzsche)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

25.


A discussão na sala -1° semestre de Direito- começou uma semana depois de ter começado as aulas. Na segunda-feira foi o estopim ; o líder da sala se exaltou com o monitor presente na hora; todo mundo se estressou e meteu a boca na universidade, cujo método adotado é o da Anhanguera, já que a Unaes agora é um "produto" desta última. Ontem, aconteceu outra reunião em sala para pautar as diferenças existentes entre as universades Anhanguera e as demais daqui de Campo Grande. Resultados e comparações feitas, conclusão: ou muda a grade curricular do curso ou mudamos nós para a universidade concorrente. Resuminho da questão analisada: O MEC exige um mínimo de 3500 horas-aula para o curso de Direito; a Anhanguera só dá essas 3500 horas-aula, enquanto as outras universidades dão em torno de 4800 horas-aula, além das 300 horas de atividades complementares; outro fator duramente criticado pelos alunos foi a falta do 4° tempo com o professor -é só monitoria- e o fato de não ter aula nas sextas-feiras. Chamamos a coordenadora do curso e ela foi bem taxativa ao dizer que não existe a possibilidade de mudança na grade do curso.
Pois bem. Muita gente não tava nem aí. Já os que começaram essa discussão resolveram transferir o curso para outra universidade, a UCDB, que é um pouco mais "completa" e "tradicional" que a Unaes/Anhanguera. Esses que começaram a discussão e que vão pedir transferência são em torno de 20 alunos, fora os alunos do turno noturno. Eu estou no meio desses. Decidi hoje pela transferência. Cancelei matrícula e amanhã matricularei na outra universidade. A questão não é essa. Que tipo de profissional a Anhanguera estará lançando no mercado, com toda essa falta de aulas? Certo é que é o aluno quem faz a universidade, como diz minha mãe. Mas os métodos adotados pela instiuição pesam e muito no futuro do aluno, se esses métodos forem carentes de credibilidade e aprofundamento. Dizem que a Anhanguera é uma boa universidade, com várias unidades espalhadas no Brasil e que dá muito certo. Não sei. Ainda prefiro o modelo antigo, "quadradão", que definitavamente não é o que estava me sendo oferecido até então.
Ps: Com toda essa história eu descobri uma coisa. Que eu só sou indecisa quando me convém ser indecisa. Ontem a proposta de ir para a UCDB foi lançada e hoje eu estava lá decidida a ir, tomando os procedimentos cabíveis. Foi muito rápida essa decisão. E quase que eu não fui, por medo. Medo do que? Medo da novidade... Vou procurar ser menos indecisa porque isso me dá dor de estômago e insônia.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

24.

A Paulinha me deu um trabalhinho para ser feito:
listar os 5 filmes da Sessão da Tarde que eu mais gostava.


Em primeiro lugar, O Mentiroso. Com Jim Carrey e aquela história que ele é um mentiroso convicto até que seu filho pede, num momento solene ao assoprar as velinhas do seu bolo de aniversário, para que seu pai não minta por um dia. A lição de moral é linda, me emocionou muito quando era mais nova e até hoje me emociona.


Em segundo lugar, 10 coisas que eu odeio em você. Tão fofo, lindo, sem-noção... e 5 minutos de silêncio pela morte do Heath Ledger.


Em terceiro lugar, Hackers. No alto dos meus 10 anos, eu queria ser hacker, achava a profissão mais digna do mundo. Eu achava que ia ser que nem a Angelina Jolie no filme... Ainda bem que esses devaneios passam.


Em quarto e quinto lugar, O Show de Trumam e Ace Ventura, respectivamente. Porque já deu pra perceber que Jim Carrey é meu ator preferido, né? Gosto de quase todos os filmes dele.

Em sexto lugar, que eu acrescento agora, tem o filme As Patricinhas de Bervely Hills. Um clássico gente... adorava aqueles chapéus que a alicia silverstone usava.


se alguém quiser se aventurar nessa tarefa nostálgica, está autorizado.


um beijo e um queijo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

23.

Tem dias que a gente se sente
como quem partiu ou morreu
a gente estancou de repente
ou foi mundo então que cresceu
a gente quer ter voz ativa
no nosso futuro mandar
mas eis que chega roda-vida
e carrega o destino pra lá
roda mundo, roda-gigante
roda-moinho, roda pião
o tempo rodou num instante
nas voltas do meu coração
(Chico Buarque - Roda Viva)
and God save the chico...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

22.


não sei se você também se sente assim...
mas eu tenho medo de ouvir certas músicas.
não sei se tenho mais medo de mim, delas ou delas em mim.
fujo e evito-as, geralmente.
Cheiro de Amor, da Maria Bethania é uma delas.
If You Leave, do Nada Surf também. dentre muitas outras.
mas sempre tem uma hora que "do nada" resolvo ouvi-las todas. só pra lembrar das sensações e lembranças que elas me trazem. sejam essas boas ou ruins.
e o que acontece? eu choro. nessas horas não sou tão forte assim...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

21.


Luzes: 100 reais.
Escova progressiva: 200 reais.
Hidratação: 50 reais.
ou seja:

Uma tarde no salão de cabeleireiro: sai, no mínimo, por 350 reais.


Mas...

Ouvir um amigo falar que não quer mais ficar com determinada pessoa, que eu não vou muito com a cara, por causa do cabelo horrível dela: não tem preço. (insira aqui uma risada maléfica, sádica e irônica)


+

esse foi um momento cobra total, não deu pra segurar o veneno.
mas eu miacabo com esses meus amigos...


serve de aviso também: não sejam mão-de-vaca na hora de cuidar dos seus cabelos...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

20.


Era assim. De vez em quando eles saíam da órbita um do outro. Viam-se, mas estavam fora do alcance um do outro. Ele a vê e sabe que ela não pode alcançá-lo. Ficam separados por uma grade de ferro, e ambos choram. Cada um do seu lado, cada um do seu jeito. Não há nada que ela possa fazer. Só ele pode derrubar essa barreira, mas no momento ele não sabe como. Será espontâneo. E um dia eles despertarão do mesmo lado, juntos, como deve ser.
Oro todos os dias por esse milagre.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

19. February Stars, Foo Fighters

A melhor banda do mundo, cantando a melhor música do mundo. Adoro! Tão tanto que é bastante mais do que muito.

//Porque é fevereiro, e é carnaval...

domingo, 27 de janeiro de 2008

18.

Desde pequena procurava ajuda nos meus escritos. Sempre fui muito mais confidente ao papel e ao lápis do que a qualquer outra pessoa. Sou muito introspectiva quando o assunto é abrir meu coração, minha vida, minhas histórias e etecétera. Já disseram – e eu estou em total acordo - que eu tenho muita dificuldade em me relacionar com essas questões sentimentais. Adoro as palavras. Talvez por isso me sinta tão vazia quando elas fogem de mim. Elas sempre voltam, mas parece que sempre demoram mais do que deveriam. Preciso das palavras ao meu lado, nem que seja para relatar um monte de bobagens, coisas sem nexo. Mas... nunca tive nenhuma pretensão de ser escritora. Falta talento e cacife para tanto. E sim, eu sou bastante rigorosa nesse assunto. Meu único desejo é que eu mesma goste do “produto final”. Nem sei por que escrevo, sabe... Talvez para afugentar fantasmas ou tentar conviver com eles de forma mais pacífica. Para expor aquilo que eu não consigo falar a uma pessoa, para expor aquilo que eu gostaria de conversar com um amigo. Para me conhecer melhor, para não esquecer das coisas que acontecem comigo –e com os outros também. Para tentar me melhorar. Escrevo só de birra, de alegria, de nervoso, de prazer. E assim, vou escrevendo, escrevendo, escrevendo. TE escrevendo.


"Escrevo como que para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha." Clarice Lispector

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

17.

Sério.

Às vezes eu sofro demais por não poder matar certas pessoas. Degolar, sabe, com uma faquinha de serra, bem coisa de filme B de terror... Algumas pessoas, mesmo quando tencionam me agradar, despertam em mim os mais mais piores dos sentimentos que existem. Não sei por que, só sei que é assim.
¬¬

sábado, 19 de janeiro de 2008

16.

Para ela o pior sentimento do mundo é o de insegurança. Ninguém escapa, nada neutraliza. Nem dinheiro, nem amor, nem família, nem amigos, nem troféus, nem sucesso, nem fã-clube. Segurança só pode existir dentro, no núcleo da alma. Ela às vezes perdia contato com esse núcleo, e sentia medo. O medo desencadeava a crise de abstinência. Todos eram suspeitos quando lhe faltava segurança. Tudo ficava sob suspeição. Ela às vezes se sentia insegura. Nunca foi de muitas certezas, mas achava bom acreditar. Até a próxima decepção. Até o desejo desatendido. Até o atraso grave. Até a primeira expectativa frustrada. Expectativa é uma merda, é a mãe da frustração. Mas como não esperar? Como contornar a dúvida? Porque as coisas não aconteceram como ela esperava? O que ela podia afinal esperar (com segurança)? Se nunca havia certeza, para que esperar? Ela não conseguia não esperar nada. Não podia baixar o metabolismo emocional a tal ponto. Não conseguia guardar a vida num freezer. Tinha até endurecido, mas não perdera a ternura. Ainda não tinha aprendido completamente a domar o desejo, a sublimar a vontade, a não querer. Por isto considerava a insegurança o pior sentimento. Porque queria e não tinha nenhuma garantia de que teria. Porque nunca se pode saber o que há depois da curva, mesmo que já se tenha estado lá antes. Porque tudo muda. O chão nunca é firme por inteiro e o tempo todo. E nada, nem ninguém, podia ajudar nessa ânsia por segurança. Dependia só dela. E ela, às vezes, vasculhava a si mesmo por dentro e não encontrava nada. Nada. Nada além de insegurança.
ps: tá, esse blog tá muito depressivo, eu sei disso, mas vai passar...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

15.

"Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. Até cortar os defeitos pode ser perigoso - nunca se sabe qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro... Há certos momentos em que o primeiro dever a realizar é em relação a si mesmo. Quase quatro anos me transformaram muito. Do momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo interesse pelas coisas. Você já viu como um touro castrado se transforma em boi. Assim fiquei eu...Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas e meus sonhos, tive que cortar meus grilhões - cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros e a mim. E com isso cortei também a minha força. Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver. Juro por Deus que, se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia ia ser punida e iria para um inferno qualquer. Se é que uma vida morna não é ser punida por essa mesma mornidão. Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente amoral é ter desistido de si mesma. Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade da alma." (Clarice Lispector)

domingo, 6 de janeiro de 2008

14.


A vida é engraçada.
A gente faz as coisas certas na hora errada. E o contrário também.
A gente rouba a passagem do outro e embarca num vôo que definitivamente não é nosso. E ainde age como se estivesse coberto de razão...
A gente chora pelo leite derramado mesmo sabendo que tem um outro copo cheinho na geladeira, quando não têm litros e mais litros na despensa.

Nada como uns dias de solidão pra me fazer entender coisas simples.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

13.


FELIZ OLHAR NOVO!!!

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA. Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateada durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pra escola?
Quero viver, e ficar, bem. 2007 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. Às vezes se espera demais das pessoas. Normal. A oportunidade que não veio, a amiga que decepcionou, o amor que acabou. Normal. 2008 não vai ser diferente. Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim... Entender o amor que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém. O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE). Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes. Desejo para todo mundo esse olhar especial. 2008 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 2008 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!
Feliz olhar novo!!! Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!


UM ANO NOVO CHEIO DE MUDANÇAS!!! FELIZ 2008!!!



ps: o texto não é meu, mas diz tudo aquilo que eu queria dizer. um feliz ano novo, para todos nós.