quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

25.


A discussão na sala -1° semestre de Direito- começou uma semana depois de ter começado as aulas. Na segunda-feira foi o estopim ; o líder da sala se exaltou com o monitor presente na hora; todo mundo se estressou e meteu a boca na universidade, cujo método adotado é o da Anhanguera, já que a Unaes agora é um "produto" desta última. Ontem, aconteceu outra reunião em sala para pautar as diferenças existentes entre as universades Anhanguera e as demais daqui de Campo Grande. Resultados e comparações feitas, conclusão: ou muda a grade curricular do curso ou mudamos nós para a universidade concorrente. Resuminho da questão analisada: O MEC exige um mínimo de 3500 horas-aula para o curso de Direito; a Anhanguera só dá essas 3500 horas-aula, enquanto as outras universidades dão em torno de 4800 horas-aula, além das 300 horas de atividades complementares; outro fator duramente criticado pelos alunos foi a falta do 4° tempo com o professor -é só monitoria- e o fato de não ter aula nas sextas-feiras. Chamamos a coordenadora do curso e ela foi bem taxativa ao dizer que não existe a possibilidade de mudança na grade do curso.
Pois bem. Muita gente não tava nem aí. Já os que começaram essa discussão resolveram transferir o curso para outra universidade, a UCDB, que é um pouco mais "completa" e "tradicional" que a Unaes/Anhanguera. Esses que começaram a discussão e que vão pedir transferência são em torno de 20 alunos, fora os alunos do turno noturno. Eu estou no meio desses. Decidi hoje pela transferência. Cancelei matrícula e amanhã matricularei na outra universidade. A questão não é essa. Que tipo de profissional a Anhanguera estará lançando no mercado, com toda essa falta de aulas? Certo é que é o aluno quem faz a universidade, como diz minha mãe. Mas os métodos adotados pela instiuição pesam e muito no futuro do aluno, se esses métodos forem carentes de credibilidade e aprofundamento. Dizem que a Anhanguera é uma boa universidade, com várias unidades espalhadas no Brasil e que dá muito certo. Não sei. Ainda prefiro o modelo antigo, "quadradão", que definitavamente não é o que estava me sendo oferecido até então.
Ps: Com toda essa história eu descobri uma coisa. Que eu só sou indecisa quando me convém ser indecisa. Ontem a proposta de ir para a UCDB foi lançada e hoje eu estava lá decidida a ir, tomando os procedimentos cabíveis. Foi muito rápida essa decisão. E quase que eu não fui, por medo. Medo do que? Medo da novidade... Vou procurar ser menos indecisa porque isso me dá dor de estômago e insônia.

Um comentário:

Anônimo disse...

nossa!!!! reunião pra mudar o programa!!!! isso é sonho pra mim. mais um motivo pra querer estudar em escola particular. bem que agora não dá mais porque já estou acabando o curso mesmo. não são só as particulares que colocam maus profissionais no mercado, s públicas também. vc tem que ver a qualidade ou mehor, a não qualidade dos meus professores. e discutir o progrma, só entre os "chefões", os alunos não falam nada. a gente só aceita. às vezes acho que a culpa e nossa por não fazer nada, mas fazer o que?!!! não existe mais movimento estudantil, a une é só uma sigla e eu só quero acabar logo com isso!!!! boa sorte na nova empreitada. bjsss.