sábado, 28 de março de 2009

50.


Tem certas coisas que a minha mente não entende.
Porque alguém mexe com nossos sentimentos? Por que alguém que teoricamente já “superamos” continua a mexer com nossas idéias? Brincando como um leve balanço; empurrando-nos para frente, e sabendo que iremos voltar, acaba por nos deixar sozinhos, como se nada houvesse acontecido.
Às vezes as decisões a serem tomadas demoram para surgir na nossa mente. Decidir é um processo difícil, todo mundo sabe. Nem sempre o melhor é o correto. E quando finalmente consigo sair por conta própria da balança...Eu me machuco toda. Quase normal. Queria apenas sair ilesa dessa "brincadeira" toda. Novamente.

sexta-feira, 13 de março de 2009

49.

Às vezes você não tem escolha. Você acha que sabe o que quer, mas é a droga, a coisa, a pessoa que te escolhe. A pessoa que você amou durante a noite prefere te esquecer quando amanhece.
Alguém me ensinou que cada um deve escolher o que quer, e não esperar para ser escolhido. Se você é escolhido, pode ser escolhido por qualquer um, qualquer coisa, qualquer droga, qualquer louco. Mas quando a escolha é sua, só o melhor virá, dentre as possibilidades disponíveis naquele momento e naquele lugar. Eis a tese.
A antítese vem com o sol, com as primeiras luzes do dia, quando a pessoa ou a droga ou a vida que você escolheu lhe volta as costas e te deixa lá, jogada entre lençóis amassados e travesseiros babados, procurando em desespero uma maldita borracha que apague outro erro, outro engano, outra escolha mal feita.

Você levanta, abre uma janela, olha pra rua, toma um gole de coca e diz para si, pela milésima vez: esta é a última vez...