domingo, 14 de setembro de 2008

45.


Quando eu tinha 12 anos e estava na 6ª série, eu me apaixonei por um garoto nada a ver. E quando eu digo que ele era nada a ver, é porque realmente ele era NADA A VER, seja comigo, seja com a situação, seja com tudo. Pensei que essa minha capacidade de sempre se apaixonar por pessoas nada a ver iria passar com o tempo. Ledo engano. Não passa.

domingo, 7 de setembro de 2008

44.


Eu simplesmente não tenho a menor vocação pra ser super-heroína, seja de história em qaudrinho, seja da vida real, seja na minha cabeça. Ainda não entendo por que algumas pessoas tem uma espécie de "síndrome do bode expiatório"; são aquelas pessoas que parecem querer carregar o mundo nas costas. Cuidar da prórpria vida já é um saco, imagina, então, querer resolver os problemas do mundo, de TODO mundo.
O pior é que eu ando numa fase dessa, de querer resolver tudo pra todo mundo. Como se fosse uma pena, uma sanção, que me imponho a fim de compensar, digamos, minhas maldades.
É, coisa de gente MEIO neurótica. Eu sei.
Cansa, sabia? E eu estou cansada; até já vejo o dia em que eu vou estressar com tudo isso e deixar meia dúzia de barrigudinhos na mão.


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

43.


O tolo lança sua âncora na calmaria, já o imbecil o faz na tempestade. Nós sabemos que o mar e o vento são soberanos. Só navega quem se solta, respeita o que não controla, respira e se deixa levar. Vencer o medo do naufrágio significa descobrir, enriquecer, ver outras paisagens, abrir caminho para o inédito, para algo que nunca se viu antes. Para o que, porque não havia, não tinha explicação. Graças a Deus.