Eu acho: mas sempre
perco.
Eu quero: ter dinheiro
para bancar minhas manias.
Eu tenho: “apenas duas
mãos e o sentimento do mundo”.
Eu odeio: bater o
dedinho do pé na quina das coisas.
Eu sinto: e não
consigo explicar.
Eu sinto saudades: da
infância.
Eu cheiro: a comida
antes de comê-la.
Eu imploro: perdão e graça.
Eu procuro: dinheiro
na rua.
Eu me pergunto: o que
é que eu preciso fazer para seguir a vida assim, leve.
Eu sinto dor: nas
pernas, fruto de aulas intensas de RPM.
Eu me arrependo: “da
jura secreta que não fiz, do beijo de amor que não roubei, da briga que não
causei”.
Eu sinto falta: de
alguns antigos amigos e também de um óculos de sol que quebrei, era meu favorito.
Eu me importo: com as
pessoas, apesar de não parecer.
Eu sempre falo: as
piores coisas nas piores horas.
Eu não sei: cozinhar
macarrão.
Eu acredito: em Deus,
na Bíblia, no céu, no inferno.
Eu danço: quando muito
animada.
Eu canto: bem, segundo
meus pais.
Eu choro:
preferencialmente em particular.
Eu luto: contra mim
mesma, todos os dias.
Eu falho: na tentação.
Eu escrevo: para me
libertar.
Eu ganho: uma dor de
cabeça quando extrapolo no doce.
Eu perco: a vergonha, na hora certa. Ou nem sempre na hora certa.
Eu nunca sei: o que
fazer quando estou nervosa.
Eu normalmente sou
encontrada: na universidade, no shopping, na minha casa.
Eu sou: zen-noção. Uma mistura de ansiedade com indiferença. E umas pitadas de amor.
Eu fico feliz: se recebo
um abraço sincero, um beijo roubado.