tragédia tragédia tragédia
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
161. Perfeito
Café no copo, bolo de milho, coisas da sera
Juntar as delícias da terra com paz infinita do céu.
Se Deus me der sua companhia será perfeito.
Tudo há de estar do seu jeito, rosa temperada de mel.
Vamos, moreno, aceita que a vida é feita de tentação.
Coisa que eu mais adoro é saber que eu moro em seu coração.
(Fátima Guedes e Ivan Lins)
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
160.
Não sei por que eu fui lembrar disso, mente desocupada dá nisso... Há 9 anos eu levei meu primeiro fora. E assim como toda primeira vez de alguma coisa, foi inesquecível. Inesquecível pela minha burrice e cara-de-pau, mas eu relevo porque eu tinha 13 anos, estava na 7ª série, vivia descabelada, meio largada na vida e andava com um pessoal meio estranho. Tudo começou com uma aposta com um amiguinho meu da época; aposta que eu não vou entrar muito em detalhes (porque eu não me lembro...). Acho que no fundo eu sabia que era cilada, mas não confiei muito na minha intuição pré-adolescente e prossegui. Como era de se esperar, eu perdi, e como "castigo" tive que dar em cima do outro menino, que era um amigo em comum. Era a primeira vez que eu dava em cima de alguém, mas o pior não era nem isso... eu era apaixonada pelo menino-objeto-da-aposta. Vê? Dar em cima de alguém é relativamente tranquilo quando não envolve paixonite adolescente no meio... Aí eu quebrei a cara, ele falou "não", porque estava gostando de outra menina e blábláblá. Segundo meu diário, eu chorei muito. Sinceramente não lembro desse desespero todo que eu escrevi. A vida prosseguiu, ele passou de "menino estranho que ninguém queria na 7ª série, exceto eu" para "cara muito interessante e malhado do 3° ano que todo mundo fica em cima, exceto eu"; eu também segui em frente, melhorando mais e mais, e morreu o assunto entre a gente. No entanto, toda a história ficou na minha cabeça, talvez pela ingenuidade e felicidade da época, que pra mim foi o melhor ano que eu passei na escola, lembro com muito carinho das pessoas e das situações bizarras que eu passei. Disso tudo ficou uma lição, que sigo até hoje: nunca mais entre em apostas.
domingo, 6 de novembro de 2011
159. I'm So Tired
É verão, mas o vento aqui é friozinho, e ele não me pegou num dia bom... em vez de fruta doce, suculenta, estou fruta azeda, travando na língua, tipo banana verde ou caju sabe? Estou muito cansada, física e emocionalmente. Isso não tá legal... e nem previsão de melhora eu tenho. Afinal, é final de semestre na faculdade e eu tenho esse sentimento de que eu vou me ferrar muito, tem o término do estágio, aí já é Natal, e oh God, como eu odeio o Natal...
I'm so tired, I haven't slept a wink
I'm so tired, my mind is on the blink
I wonder should I get up and fix myself a drink
No,no,no.
No,no,no.
(Beatles)
sábado, 5 de novembro de 2011
158. For The Widows In Paradise, For The Fatherless In Ypsilanti
Coisas ruins sempre acontecem... lidar com a morte do meu avô está sendo estranho. Sempre imaginei que seria o fim do mundo quando isso acontecesse; foi bem dramático, chorei muito, ainda estou com a cara inchada e cansada, e é lógico que eu sinto saudades, mas é mais que isso. Sempre ouvi que velório não é pra quem está partindo, mas é pra quem fica. É um ritual, que até então não entendia muito bem. Porque veja só, é a primeira morte de um parente que me era muito próximo. Foi um momento muito forte de reflexão sobre a vida, sobre o que eu estou fazendo, para onde estou indo e por quê, sobre -e principalmente- "e quando meus pais morrerem?". Fez cair a ficha de que um dia eles também se vão. É... eu não quero mais falar sobre isso. A intenção era até boa, mas não vai rolar mais que isso.
Like a father to impress
Like a mother's morning dress
If we ever make a mess
I'll do anything for you
(Sufjan Stevens)
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