sábado, 5 de novembro de 2011

158. For The Widows In Paradise, For The Fatherless In Ypsilanti


Coisas ruins sempre acontecem... lidar com a morte do meu avô está sendo estranho. Sempre imaginei que seria o fim do mundo quando isso acontecesse; foi bem dramático, chorei muito, ainda estou com a cara inchada e cansada, e é lógico que eu sinto saudades, mas é mais que isso. Sempre ouvi que velório não é pra quem está partindo, mas é pra quem fica. É um ritual, que até então não entendia muito bem. Porque veja só, é a primeira morte de um parente que me era muito próximo. Foi um momento muito forte de reflexão sobre a vida, sobre o que eu estou fazendo, para onde estou indo e por quê, sobre -e principalmente- "e quando meus pais morrerem?". Fez cair a ficha de que um dia eles também se vão. É... eu não quero mais falar sobre isso. A intenção era até boa, mas não vai rolar mais que isso.


Like a father to impress
Like a mother's morning dress
If we ever make a mess
I'll do anything for you
(Sufjan Stevens)


2 comentários:

katy disse...

oi mari, sinto muito por seu avô. perdi minha avó quando tinha 15 anos, lembro até hoje do quanto foi horrível. as lágrimas pararam, mas a saudade tá sempre aqui. força!!! bjs

Sthefany disse...

Oi Mari, sinto muito mesmo pelo seu avô. E posso dizer que te entendo bem pelo meu que se foi nesta quinta feira. Dizer que estou lidando bem com isso é difícil.