
Então é Natal, não é?
Depois que eu descobri que Papai Noel não passava de lenda, o natal perdeu toda a graça. (Aconteceu o mesmo com a Fada Dentinho. Quando descobri que ela não existia, fiquei assim... com cara de bunda, pensando "então cadê todos aqueles dentes que eu deixava embaixo do travesseiro? E aqueles musiquinhas que eu cantava antes de dormir quando caía um dente meu? Foi tudo à toa mesmo? ". É, acho que foi tudo à toa. Mas o assunto é o Noel, e não a Dentinho.) Parece que quando eu parei de acreditar nessas coisas, perdi o fio condutor com a minha infância, me vendo obrigada a "crescer". Bom, eu cresci mesmo e com isso veio minha opção por detestar o natal. Vai ver nem foi uma opção
minha, e sim uma soma de fatores: falta de tradição (de fazer festa) na minha família + o meu estresse de fazer compras quando as lojas estão muito cheias + minha desilusão com o Noel . O jeito é sobreviver ao dia 24 e dia 25 (eu poderia tomar dois sonífero às 8 da noite do dia 24 e só acordar às 6 da manhã do dia 26, mas acho que não vai dar, não nesse ano) ; sobreviver ao peru, ao chester, à tia chata e dar um sorriso bem amarelo na hora do "feliz natal, querido(a)(mãe,pai,amigo,tio,tia,vó,vô e etc.)".