quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

12.


“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis...”. (Ezequiel 36.26-27)



Era tudo que eu precisava, um coração novo. Amém!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

11.


Então é Natal, não é?

Depois que eu descobri que Papai Noel não passava de lenda, o natal perdeu toda a graça. (Aconteceu o mesmo com a Fada Dentinho. Quando descobri que ela não existia, fiquei assim... com cara de bunda, pensando "então cadê todos aqueles dentes que eu deixava embaixo do travesseiro? E aqueles musiquinhas que eu cantava antes de dormir quando caía um dente meu? Foi tudo à toa mesmo? ". É, acho que foi tudo à toa. Mas o assunto é o Noel, e não a Dentinho.) Parece que quando eu parei de acreditar nessas coisas, perdi o fio condutor com a minha infância, me vendo obrigada a "crescer". Bom, eu cresci mesmo e com isso veio minha opção por detestar o natal. Vai ver nem foi uma opção minha, e sim uma soma de fatores: falta de tradição (de fazer festa) na minha família + o meu estresse de fazer compras quando as lojas estão muito cheias + minha desilusão com o Noel . O jeito é sobreviver ao dia 24 e dia 25 (eu poderia tomar dois sonífero às 8 da noite do dia 24 e só acordar às 6 da manhã do dia 26, mas acho que não vai dar, não nesse ano) ; sobreviver ao peru, ao chester, à tia chata e dar um sorriso bem amarelo na hora do "feliz natal, querido(a)(mãe,pai,amigo,tio,tia,vó,vô e etc.)".

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

10.


Ninguém é, de fato, de ninguém. Tenho bem guardado em mente os conceitos de tolerância e liberdade. Isso da-boca-pra-fora, é claro. No fundo, eu m-o-r-r-o de ciúmes. A coisa existe como teoria e sentimento, não como prática. E me corrói muito. Se você me interessa de algum modo semelhante a "pertencer", sentirei ciúme de você, por você. E não será pouco. Me dói e custa muito partilhar, dividir o que é meu. Mesmo em situação de fartura, quando "chove na horta", me custa. Eu sei, é contraditório. O ciúme fica lá, no fundo, escondido na vergonha, reprimido pelo bom senso. O paradoxo se estabelece também na minha própria condição de "livre". Não quero pertencer, no sentido de posse, a ninguém. Quero liberdade para dar o que quiser a quem julgar merecedor. Não quero cobranças. A cada dia me convenço mais que somos duas "maris", distintas e totalmente opostas. Uma é essa da-boca-pra-fora, e a outra aquela lá do fundo, ciumenta, furiosa, egoísta. Por isto, não provoque meu querido...


PS: e vou te contar, o orkut só piora as coisas...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

9.


Hoje eu não vim aqui pra te dizer o que é certo ou errado, ou tentar te convencer de nada, ou quem sabe prometer que não vou mais mentir pra você. Nem eu nem você somos donos da verdade, as pessoas mudam de opinião, de gostos e desejos e acabam tropeçando na própria pedra que atiraram pelo caminho. E se isso ainda não aconteceu com você, lamento informar mas você não está livre disso. Eu andei tropeçando nas minhas pedras, você sabe, mas isso não te dá o direito de tirar suas próprias conclusões a meu respeito e lançar aos quatro ventos, com rótulos de mentirosa, falsa e dissimulada. Eu não te dou esse direito. Eu sei da minha verdade e se ainda choro quando ouço isso de você, é porque você é realmente muito especial pra mim.

Pronto, falei.