quarta-feira, 21 de novembro de 2007

8.


Eu gosto de ouvir música, desde que me entendo por gente. E ao longo desses 18 anos, nunca conheci uma pessoa que não gostasse de música; seja qual for o gênero, seja qual for a intensidade. Quem é que não cantarola de vez em quando, ou assobia, ou liga o rádio no trânsito ou enquanto lava louça? Quem não dança? Quem não canta no chuveiro? A música é uma das manifestações humanas mais universais e primitivas. E mais originais e autênticas. Music makes the people come together. Ricos e pobres gostam de música. Todo mundo gosta. É um traço indiscutível da humanidade. A música toca e as emoções se movem por si só, dentro de cada um. A música toca e algum membro do corpo se move espontaneamente. Música é assunto de alma. A música vai muito além das palavras e do exprimível em letras e sentenças.

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O Sydnei (fiel colega blogueiro desde os tempos do Enlou-Cresça) me deu o prêmio “Escritores da Liberdade”. Fiquei muito feliz e agradecida por isso. E mais, espero continuar sendo assim, merecedora do prêmio e escritora da -minha- liberdade.


quarta-feira, 14 de novembro de 2007

7.


Saio para dar uma volta. Passa de meia-noite. Se alguém me perguntar qualquer coisa, digo que estou procurando você. Mais do que isso, saí procurando por mim. Melhor, fugindo de mim. As lágrimas no travesseiro me deram medo. Tive de sair. Tua ausência era insuportável. Saio e não me encontro. Até encontro, só que partes de mim. Aos pedaços, espalhadas, um pedaço aqui, outro ali. Não encontro o meu eu todo, completo. E é por isto que procuro você. Porque você reúne o maior número de partes minhas. Em você encontro a mais aproximada reflexão do que pode vir a ser o eu toda. Por isto a tua falta é falta minha. Como faço para aprender a conviver sem mim? Não dá...



quinta-feira, 8 de novembro de 2007

6


Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
(Fernando Pessoa)


Muita calma nessa hora.

sábado, 3 de novembro de 2007

5.



Ontem minha felicidade foi feita de um céu ora muito azul ora muito cinza-tempestade, de piscina cheia, rádio ligado no alto, batata-frita e coca-cola. Sentada na borda da piscina, observei minha melhor amiga brincando e me enchi de felicidade. Já posso morrer, porque sei que fiz uma amiga de verdade, dessas que a gente pode contar pra toda hora, que a gente pode contar de tudo. Minha vida ficou plena de brilho... e desejei parar os relógios, escrever um poema, repartir... Estou feliz até a tampa, transbordante, curativa, amorosa, insone, imortal! Sinto-me menos... acho que menos sem-noção depois desse fato.