Difícil é colocar a si mesma como uma opção, e não "a" opção. Ser preterida não é fácil. Ficar mofando na prateleira, ser atirada pela janela ou despachada com a descarga do vaso sanitário. Tudo é risco, escolha, aposta. Triste mesmo é a covardia, a não-opção que nunca o é, e sim uma tentativa de opção justificada e "sem culpa", como se a alternativa é que me escolhesse e não eu a ela. Só vou ter pra mim aquilo que eu mesma apanhar, buscar. Além disso, só ilusão.
3 comentários:
falou tudo...!
beijos
Vc é a protagonista da tua história. O sujeito. É a liberdade lhe dada por Deus.
Afinal, buscamos nossas coisas pq Ele nos permitiu. E saber que somos absolutamente dependentes dEle só pode nos levar ao inconformismo e à luta.
Nos iludiremos se acharmos que não dependemos dEle. E mais ainda se esse sentimento de dependênica não se traduzir em transformação nossa e dos outros.
=*
Todo mundo de mudanca do UOL. Talvez chegue a minha vez... mas "quem parte faz a hora... " e minha hora ainda nao e agora. Adorei o blog, adorei o texto e vou pegar emprestado. Pode?
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