Eu não posso muito com filmes de terror ou suspense. Porque eu sou facilmente impressionável e dependendo do grau de mistério e sobrenatural, posso ficar até uma semana dormindo precariamente. Mas assistir ainda é muito confortável em relação a ler um livro de suspense. Veja, eu estou lendo Stephen King, "O Iluminado". Não sei de onde brotou a coragem. E estou tendo pesadelos. Porque eu já tinha assistido o filme, com muito medo, e agora enquanto eu leio, na minha cabeça os personagens estão ligados aos atores. Não é legal ficar imaginado o Jack Nicholson, que é ruivo no livro e com um processo de loucura muito mais plausível e acentuado, nem o Danny, a criança, como sendo a figura central que desperta o desejo de todas as entidades sobrenaturais do Overlook. Dá medo. O livro é totalmente aterrorizante, psicologicamente perturbador porque fica-se naquela tensão "é mundo real ou não" "o que são essas pessoas?" "quem é o maldito gerente?"; o filme não é nada perto do livro, o filme é uma porcaria, é incompleto, cheio de furos. Estou comparando ao nível do livro, lógico; porque o filme, por si só, se sustenta. Mas é aquela velha história de que não tem filme tão bom quanto o livro né? Ainda não terminei de ler o livro, faltam mais ou menos 80 páginas, e é pro final que eu vou precisar de uma dose extra de coragem. Por último deixa eu falar que não existe aquele labirinto no livro tá? O que existe de equivalente e muito pior são uns animais, esculpidos nas árvores, que simplesmente se movem tá? Sentiu o drama né?
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
141.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
140.
sábado, 20 de agosto de 2011
139.
"A essência, a dificuldade, a nobreza da advocacia é esta: sentar-se sobre o último degrau da escada ao lado do acusado. As pessoas não compreendem aquilo que de resto nem os juristas entendem; e riem, zombam, escarnecem. Não é um mister que goza da simpatia do público, ainda do Cirineu. As razões, pelas quais a advocacia é objeto, no campo literário e também no campo litúrgico, de uma difundida antipatia, não são outras senão estas. (...) Deixemos claro: a experiência do advogado está sob o signo da humilhação. Ele veste, porém, a toga; ele colabora, entretanto, para a administração da justiça; mas o seu lugar é embaixo; não no alto. Ele divide com o acusado, a necessidade de pedir e de ser julgado. Ele está sujeito ao juiz, como está sujeito o acusado. Mas justamente por isso a advocacia é um exercício espiritualmente salutar. Pesa a obrigação de pedir, mas recompensa-se. Habitua-se a suplicar. O que é mais senão um pedir a súplica? A soberba é o verdadeiro obstáculo à suplicação, e a soberba é uma ilusão de poder. Não há nada melhor que a advocacia para sanar tal ilusão de potência. O maior dos advogados sabe não poder nada frente ao menor dos juízes; entretanto, o menor dos juízes é aquele que o humilha mais. É obrigado a bater à porta como um pobre. E não está nem escrito sobre a porta "pulsate et aperietur vobis"*. Não raramente se bate em vão. A experiência se faz mais dolorosa e mais salutar. Pensava-se que tivesse razão. Tanto estudo, tanto suor, em vez... Para entender, é preciso conhecer estes momentos."
Francesco Carnelutti, As Misérias do Processo Penal
* "Batei e abrir-se-vos-á"
Há dois anos, por conta de uma matéria odiosa chamada Estudos dos Clássicos, foi-me apresentado esse livro e eu tive que ler, a princípio por obrigação. Mas ele foi, de longe, o que mais se fez proveitoso ao longo dessa faculdade. Ele foi responsável por uma mudança de pensamentos e quebra de pré-conceitos em relação ao próprio ofício do advogado. Não que hoje eu tenha uma ideia linda do que seja advogar; é só reler a parte do "...está sob o signo da humilhação" para ter certeza que é uma profissão pesada, e não-fácil. Aliás, o fácil passa longe. Recomendo.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
138.
O livre-arbítrio, privilégio dos seres humanos, é muito sério e deve ser encarado como tal. Ninguém quer mais responsabilidade, mas fazer o que? Sabe aquela história de que com grandes poderes vem grandes responsabilidades... é isso. A liberdade que nós temos pode ser um tiro no pé, porque isso implicar pensar e tomar decisões acertadas que te conduzam ao seu objetivo. E quem tem tempo pra pensar hoje? aff... difícil, muito difícil.
domingo, 14 de agosto de 2011
137. Dear Rosemary
Quando você tiver um filho e ele te encher muito o saco e te desrespeitar e fazer as diversas coisas ruins que um filho é capaz de fazer, vá até ele e diga
"até Rosemary teve um bebê melhor que o meu"
e zoe com o seu filho. Você tem esse direito, afinal ele é seu filho.
Lógico que eu não vou dar essa idéia para meus pais.
(Foo Fighters)
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
136.
Agora eu tenho um objetivo de verdade. Não que eu não tivesse antes, eles só eram fúteis demais. Mas esse agora é verdade verdadeira, é pro futuro e é pra ser conquistado com paciência e determinação. Eu nunca senti essa clareza antes, essa vontade genuína de ter alguma coisa. Isso é novidade pra mim, por isso eu escrevo. E como é bom ter um objetivo claro, conciso e inspirador. Eu precisava disso.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
134.
"Segunda-feira é mais difícil porque é sempre a tentativa do começo de vida nova. Façamos cada domingo de noite um reveillon modesto, pois se meia noite de domingo não é começo de Ano Novo é começo de semana nova, o que significa fazer planos e fabricar sonhos. Meus planos se resumem, para esta semana nova, em arrumar finalmente meus papéis, já que a governanta eu não vou ter mesmo. Quanto aos sonhos, desculpem, guardo-os para mim, como vocês guardam, com o olhar pensativo, de quem tem direito, os próprios." Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
133. Querido Deus...
Pleaaaase Deus! Ou isso ou fazer chegar logo final de setembro, quando começa o fall season das séries!!!!!!
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